quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cristianismo com Responsabilidade

Mais do que nunca, a Igreja Cristã precisa reavaliar as suas posturas e prioridades. Vive-se dias de grande indiferença ao Evangelho da simplicidade e da humildade. Pouco se fala da responsabilidade cristã para com os pobres. Os sermões se tornaram em discurso de auto-ajuda, e o evangelho solidário, em egoísmo travestido de prosperidade.
Infelizmente o senso de responsabilidade social dos cristãos está desaparecendo. Acredita-se que o narcisismo tem se alastrado no meio evangélico.
Lembre-se do que Jesus disse: "tive fome e me deste de comer, tive sede e me deram de beber, era estrangeiro, e me receberam e vossas casas, estive nu e me vestiram, estive preso e me visitaram, mas quando fizemos isto? Todas as vezes que fizeram a um dos meus pequeninos, foi a mim que fizeram. Por isso entrem no Reino do meu Pai (Mateus 25: 32-41).
Diante destas palavras resta-nos assumir a nossa responsabilidade para com o nosso próximo.
Que Deus nos ajude nesta tarefa!!!!
   

terça-feira, 27 de outubro de 2009

INTOLERÂNCIA COMPARTILHADA

Vivemos dias em que muito se discute a cerca da polêmica lei da homofobia. Elaborada em 2006, a lei, prevê punição severa aqueles que de alguma forma se “opõe” a homo afetividade.

Recentemente a Revista Cristianismo Hoje (WWW.CRISTIANISMOHOJE.COM.BR) veiculou uma reportagem sobre a psicóloga evangélica, Rozângela Justino, conhecida por oferecer ajuda para pessoas que desejavam abandonar a homo afetividade. Por causa disto, recebeu censura pública pelo Conselho Federal de Psicologia, o CFP. A psicóloga evangélica foi punida sob a alegação de que teria infringido uma resolução emitida pelo órgão em 1999.

Diante dessa realidade, resta-nos perguntar se o Conselho Federal de Psicologia não estaria agindo de forma preconceituosa? É claro que a homofobia deve ser combatida; o que não se admite é a falta de combate a heterofobia.

Chega de intolerância, o Estado e a sociedade precisam se opor a todo tipo de descriminação, inclusive a religiosa.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Paradigmas da Educação Cristã

Estudos apontam à década de 1980, como o período histórico em que se mais valorizou educação cristã. Nessa época as metáforas norteadoras do processo educacional cristão eram: Reino de Deus, humanização, vida e missão. Estes paradigmas serviram de pilares para construção da identidade de muitas igrejas e/ou denominações. Neste período a educação cristã era vista como ministério indispensável, pois tamanha era sua relevância para vida da igreja.
Nas primeiras décadas do século XXI os paradigmas educacionais mudaram; A identidade cristã passou a ser construída a partir dos "desafios que a sociedade de consumo e a mercantilização da religião Cristão lança as igrejas e as suas lideranças”
[1] A educação cristã foi substituída pelo louvor, comunhão e pelo êxtase intimista, uma vez que a ênfase das igrejas passou a ser o crescimento numérico.
Diante dessa realidade resta-nos o desafio de repensar a educação cristã. O Dr. Júlio Zabatiero, em seu livro: Novos caminhos para educação cristã; propõe uma releitura dos textos Bíblicos a luz das metáforas para educação cristã em voga nos escritos das décadas de 1980-1990.Esta proposta irá nortear esta breve reflexão.
Em Efésios 4: 15,16, o apóstolo Paulo fala sobre a edificação do corpo de Cristo (Igreja), que nada mais é que a maturidade cristã. Assim sendo se faz necessário enumerar as quatro características de uma igreja madura: (i) Todos os membros trabalham em prol do bem comum (Ef 4: 11, 12); (ii) Cada membro coloca seu dom a serviço do Reino de Deus (Ef 4: 12); (iii) Os membros aprendem a viver em unidade (Ef 4:13, 14); (iv) A maneira como vivemos reflete o ser de Cristo (Ef 4: 14). Estas características devem nortear a educação cristã, uma vez que desejamos “apresentar a Deus todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1: 28,29). É importante lembrar que o apóstolo Paulo fala da perfeição não no sentido moral, mas como integralidade de vida de fé em Deus.


[1] ZABATIERO, Júlio. Novos caminhos para a educação cristã, p. 8.